
O Museu Afro Digital do Maranhão lança uma série de sessões educativas, dedicadas a explorar as ricas tradições das religiões afro-maranhenses. Este projeto, desenvolvido pela pesquisadora Reinilda de Oliveira Santos, faz parte da iniciativa “O AFRO-RELIGIOSO NO MUSEU” e visa promover uma educação antirracista e humanista.
As cinco sessões educativas que compõem o projeto estão agora disponíveis na Aba “Educativo” do site do museu. Elas foram elaboradas com o intuito de fornecer orientações pedagógicas para professores da educação básica, pesquisadores e membros das comunidades afro-religiosas. “Esse projeto não apenas busca esclarecer e valorizar a diversidade religiosa, mas também se propõe a resgatar a memória cultural frequentemente esquecida e subestimada”, afirmou Reinilda Santos.
As sessões abordam temas fundamentais do universo afro-religioso, como as indumentárias rituais, as comidas sagradas, os símbolos dos terreiros, as moradas de encantados e os instrumentos e cantos sagrados. Cada um desses tópicos foi escolhido pela sua relevância e profundidade, permitindo uma imersão nas práticas, crenças e valores das tradições afro-maranhenses.
Além de enriquecer o conhecimento dos educadores, o projeto procura estimular o debate crítico sobre a diversidade cultural nas salas de aula, promovendo o respeito à liberdade religiosa. Segundo Santos, “entender e reconhecer essas práticas é essencial para combater o racismo religioso e a exclusão que ainda permeiam a sociedade”.
O museu, por meio deste projeto, visa não só educar, mas também contribuir para a formação de cidadãos críticos, conscientes da importância de respeitar e valorizar as diversas manifestações culturais e religiosas do Brasil. Espera-se que essa iniciativa inspire educadores a integrar os temas afro-religiosos no currículo escolar, promovendo uma visão ampliada do patrimônio cultural brasileiro.
O projeto está disponível para consulta no site do Museu Afro Digital do Maranhão, que se posiciona como um importante espaço de resistência e valorização da cultura afro-maranhense, buscando sempre educar e conscientizar novas gerações sobre a riqueza e diversidade da cultura brasileira.
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